morri. sinto a minha pele fria e áspera. sinto o sangue a correr lentamente pelas veias, o coração sem força, os olhos a quererem fechar. não sei o que se passa. é como se me tivessem roubado o mais essencial do meu corpo. é como querer mexer e não conseguir. os olhos já não brilham, as mãos já não sentem, a boca seca, as pernas caem. todo este psicológico invade o físico tornando uma irrealidade real. tudo deixa de ter sentido. o sol já não tem importância, o mar já não me alegra. tudo por falta de um elemento. de algo que necessito. alguma coisa para poder respirar. sinto uma faca espetada nas minhas costas chegando até ao meu peito. o sangue não me choca, o frio não me incomoda. matas-te me com todas as armas que tinhas. sujaste-me com a tua vingança, ignoraste-me com o teu orgulho. hoje sou uma pessoa sem vida. alguém que quer renascer mas que no entanto é demasiado fraca. Hoje, respiro fundo, abro os olhos e penso que tenho de enfrentar mais um dia a viver não tendo vida.
domingo, 12 de junho de 2011
Viver sem vida
morri. sinto a minha pele fria e áspera. sinto o sangue a correr lentamente pelas veias, o coração sem força, os olhos a quererem fechar. não sei o que se passa. é como se me tivessem roubado o mais essencial do meu corpo. é como querer mexer e não conseguir. os olhos já não brilham, as mãos já não sentem, a boca seca, as pernas caem. todo este psicológico invade o físico tornando uma irrealidade real. tudo deixa de ter sentido. o sol já não tem importância, o mar já não me alegra. tudo por falta de um elemento. de algo que necessito. alguma coisa para poder respirar. sinto uma faca espetada nas minhas costas chegando até ao meu peito. o sangue não me choca, o frio não me incomoda. matas-te me com todas as armas que tinhas. sujaste-me com a tua vingança, ignoraste-me com o teu orgulho. hoje sou uma pessoa sem vida. alguém que quer renascer mas que no entanto é demasiado fraca. Hoje, respiro fundo, abro os olhos e penso que tenho de enfrentar mais um dia a viver não tendo vida.
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